segunda-feira, 26 de abril de 2010

POUCAS & BOAS - Eduardo Kruschewsky

ECOS DA MICARETA

· Ou não deram manutenção diária aos sanitários públicos ou o povo é muito mal educado mesmo... Nos últimos dias da festa era um suplício usar aqueles equipamentos que, além de imundos, pareciam verdadeiras câmaras de gás...

· Quem acompanha esta coluna, sabe que este articulista tem sido incisivo na crítica ao espaço dos camarotes, condenando a elitização da festa. Agora, com o fórum para discutir a Micareta, gente que nunca falou nisto já dá opinião sobre o assunto, querendo ser o “pai da idéia”.

· Este ano, mesmo, em coluna de 21.03, escrevi “Na Micareta, até quando vão armar camarotes formando aquele “corredor polonês”, expondo a vida de todos? Se houver um tumulto... E a montagem com tábuas, canos e compensados reaproveitados, anos a fio, de outras festas? Por que será que não fazem como em Salvador onde os camarotes se espalham pela festa, dando vez aos pipocas?

· Possivelmente, fui o primeiro jornalista a condenar aquele monstrengo, pois há mais de cinco anos registro nas minhas colunas o meu protesto. Se for convidado para o fórum, defenderei, novamente, esta tese (se os “donos da verdade” permitirem...).

· Dois pontos positivos: A colocação das arquibancadas populares no mesmo espaço dos camarotes e o desfile das entidades afros no Circuito Maneca Ferreira (fiquei emocionado). Isto contribuiu para aproximar a festa do seu verdadeiro dono: o povo.

· Não posso dizer o mesmo dos blocos de travestidos. Por mais que suas diretorias tenham o cuidado de advertir, alguns participantes “distraídos” continuam a fazer gestos obscenos, exibindo pseudos genitálias. È constrangedor para o cidadão que está ali com sua família. Se continuarem assim, os grandes prejudicados serão os próprios blocos, impedidos de desfilar...

· No domingo à noite, a prefeitura exigiu que “A Tribo” começasse sua apresentação sem cordeiros, pois atrasava a saída dos outros blocos. Formou-se um bafafá dos diabos porque o cantor Tomate, a bola da vez,foi contra. Depois, mudou de idéia dizendo alto e em bom som debaixo de vaias e aplausos: “Estou desde 18 horas aqui nesta P... e só vou sair por causa de vocês. VAMOS COMEÇAR E QUEBRAR TUDO!”, incitando a multidão com palavras de baixo calão e uma música frenética. Mais adiante, surgiu a tal corda, com meia dúzia de cordeiros, atropelando os foliões, numa mostra de que o importante é vender os abadás, folião que se lixe...

· Na quinta feira, na Rede Record, “Zé” Eduardo, discípulo de Raimundo Varela, no programa“Fala, Bocão!”, de maneira no mínimo infeliz, mostrou a polícia desapartando, com rigor, uma briga e afirmou que a culpa era do prefeito Tarcisio, pois, mesmo com chuva, fez a festa (?!). Como se nosso prefeito estivesse de cassetete na mão, distribuindo bordoadas! Senhor jornalista, não é preciso ter procuração, nem ser puxa saco para se indignar com um disparate deste. Como feirense e articulista isento, mando um recado: “NÃO FALA, BOCÃO!”


VIVA O BRASIL!!

Segundo Chiquinho de Babau, “político é o diabo! Faz coisa que Deus duvida!”. O pré candidato governador que investiu na festa, deixou de vim por causa de compromissos na Conferência do ONU. Por conta do pleito de outubro, não faltaram, porém, seus rivais (que não investiram): Paulo Souto, com seu staff, esteve nos camarotes, acenando para Deus e o mundo e Geddel Vieira Lima andou no Bloco Tracajá e outros círculos micaretescos, distribuindo sorrisos e cumprimentos. Não faltaram também os candidatos a deputado estadual e federal e seus cicerones. Soarinho, o Esclerosado, comentou: “-Edu, pela intimidade com que esses políticos falam com o povo, eles conhecem todo mundo bem de perto!”. Sem comentários! VIVA O BRASIL!! VIVA O ELEITOR!!! VIVA A DISPUTA DE VOTOS!!!! VIIIII... VAAAAA!!!!!

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